Durante sessão virtual realizada na manhã desta terça-feira (27), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) se solidarizou com o governador Gladsom Cameli (PP), pelos ataques que este vem sofrendo por meio das redes sociais. O parlamentar disse que os debates políticos nunca devem se resvalar na vida familiar das pessoas.
“O que eu vi ontem, de postagens em grupos, de um vídeo buscando tratar de questões pessoais, não pode ser praticado por nenhum de nós que tratamos das questões do ponto de vista político. A gente pode ser duro o suficiente no embate político, mas nunca devemos concordar quando as coisas se resvalam para questões pessoais e familiares”, disse.
Magalhães defende que esse tipo de atitude deve ser duramente combatida, e acrescentou que tudo que vem acontecendo é fruto de uma guerra política entre a base governista. Disse ainda que o governador deve fazer uma reflexão sobre o que
vem acontecendo e não permitir que pessoas que usam a internet para denegrir reputações permaneçam em seu governo.
“Há uma guerra pública e tenho certeza que o próprio governador vai fazer reflexões, inclusive, repensando contratações de gente que gosta de fazer esse tipo de baixaria na Internet. Não podemos ter concordância com isso. Minha solidariedade é política para chamar atenção a esse tipo de fato. Não podemos concordar com essa chacina moral e familiar.
A guerra do submundo não edifica a democracia”, se solidarizou. Outro tema levantado por Edvaldo Magalhães foi sobre a extinção do sublimite do Simples Nacional para as empresas do Estado. O atual limite é de R$ 1,8 milhões e vai para R$ 3,6 milhões, beneficiando cerca de 30 mil empreendimentos, que poderão fazer refinanciamento de dívidas e receberão uma carga tributária menor.
“Quero me congratular com a decisão anunciada pela SEFAZ, de ampliar o limite do Simples Nacional para as empresas no Acre. Essa é uma medida que deveria ter sido concretizada ano ado e não foi. Principalmente nesse momento de pandemia, a de ampliação do teto abre perspectivas para os empreendedores”, ressaltou. (Agência Aleac)
