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Caso de jovem com leishmaniose no Universitário aponta risco de disseminação da doença na zona urbana de Rio Branco

Agnes Cavalcante por Agnes Cavalcante
19/08/2021 - 15:05
Caso de jovem com leishmaniose no Universitário aponta risco de disseminação da doença na zona urbana de Rio Branco
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Um caso de leishmaniose tegumentar foi identificado nesta quinta-feira, 19, no bairro Universitário, em Rio Branco. Apesar de o Acre registrar, anualmente, cerca de mil casos da doença – transmitida pela picada de insetos – sua detecção em zona urbana não é comum, o que acende o alerta para a Saúde estadual, quanto ao risco de disseminação da doença nos centros urbanos.

O paciente é um estudante de Direito, de 21 anos e, de acordo com informações da mãe, a servidora pública Maísa Furtado, a família não se deslocou até a zona rural, no entanto, acredita que o caso pode ter relação com a área de mata da Universidade Federal do Acre (Ufac), que é relativamente próxima à casa da família.

“Nós estamos na pandemia e tem dois anos, praticamente, que esse menino não sai de casa. Ele apareceu com umas manchas na perna e um linfonodo (caroço) abaixo da coxa, aí fiquei preocupada, achando que era só um abcesso, mas ele tomou remédio, antibióticos, e não sumiu. Começou a doer, ele a ‘puxar da perna'”, conta Maísa Furtado, mãe do paciente.

Maísa acrescenta ainda que o jovem chegou a ter recomendação para cirurgia de remoção do linfonodo, mas, após a negativa do cirurgião, ela continuou investigando e, ao perceber que as feridas no filho aumentaram, retornou à Unidade de Saúde e após um novo teste foi confirmado que se tratava de leishmaniose.

“Aí eu fui no pronto-atendimento e disseram que era um linfonodo, que tinha que ser removido com cirurgia, mas o cirurgião disse que não faria sem antes ar por uma biopsia, depois nos aram para um infectologista para saber a causa e fui com o doutor Tião Viana, ele pediu vários exames (…) quando eu vi as feridas dele aumentarem e avermelharem, eu suspeitei que fosse leishmaniose, porque já haviam me falado de outros casos no Universitário, então eu procurei a Urap Hidalgo de Lima e lá, fizemos o teste e deu positivo”, relata. Após a confirmação das suspeitas, o estudante inicia agora um novo tratamento sob os cuidados do médico infectologista Tião Viana.

 

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Caso de jovem com leishmaniose no Universitário aponta risco de disseminação da doença na zona urbana de Rio Branco
Caso de jovem com leishmaniose no Universitário aponta risco de disseminação da doença na zona urbana de Rio Branco

De acordo com a coordenadora estadual do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar, Carmelinda Gonçalves, outro caso já foi registrado na área de floresta da Ufac.

“Na zona urbana, a gente não tem registros de casos, somente no peri-urbano, por exemplo, no Irineu Serra há um bom tempo. E um outro caso foi registrado no perímetro peri-urbano atrás da Ufac, mas a gente percebe sempre que é onde tem vegetação, seja ela primária ou secundária. É uma doença ocupacional rural. As pessoas se adentram na mata, e acabam pegando, mas na zona urbana mesmo, você não contrai leishmaniose”, destacou Carmelinda.

O Acre é uma região considerada endêmica para a leishmaniose e, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, de janeiro a julho de 2021 foram contabilizados 644 casos, na zona rural. Após notificado o caso no bairro Universitário, a Sesacre deve iniciar um inquérito epidemiológico.

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Desequilíbrio ambiental

Caso de jovem com leishmaniose no Universitário aponta risco de disseminação da doença na zona urbana de Rio Branco

Especialistas consultados pela reportagem apontam que o caso pode ter relação com o aumento das queimadas no Estado, o que gera desequilíbrio no ecossistema como um todo. Desta forma, a detecção da leishmaniose tegumentar em zona urbana, representa um grande risco, pois pode significar a adaptação dos mosquitos hospedeiros ao ambiente urbano.

Durante o verão amazônico a prática das queimadas ainda é frequente no Acre. Dados do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) apontam que 234 focos ativos de incêndio foram registrados no Estado, de janeiro até 18 de julho deste ano. Houve um aumento de 6% dos casos com relação ao ano ado, pois o registro foi de 220 casos, de janeiro até 19 de julho de 2020.

Em 2008, o Estado teve um forte aumento nos casos da leishmaniose tegumentar com a contribuição das queimadas na região de Xapuri, situação que pode ocorrer novamente no Estado, caso não sejam adotadas medidas preventivas. Portanto, é necessário que a população fique atenta a qualquer sintoma e procurar a Unidade de Saúde mais próxima, em caso de suspeitas da doença.

Sintomas

A doença é caracterizada por lesões na pele e/ou mucosas, que podem ser únicas ou não, espalhadas pelo corpo ou ainda em um único local. São como úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz, podem causar entupimentos, sangramentos, coriza, aparecimento de crostas e feridas.

A pessoa que contrai a doença pode sentir ainda dor ao engolir, rouquidão e tosse.

Diagnóstico

O diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar (LT) é feito por métodos parasitológicos. Essa confirmação laboratorial é fundamental, tendo em vista o número de doenças que fazem diagnóstico diferencial com a LT – como, por exemplo, sífilis, hanseníase e tuberculose.

A utilização de métodos de diagnóstico laboratorial é importante não apenas para a confirmação dos achados clínicos, mas também pode fornecer informações epidemiológicas – por meio da identificação da espécie circulante -, fundamentais para o direcionamento das medidas a serem adotadas para o controle do agravo.

Como a Leishmaniose Tegumentar (LT) é transmitida?

Os vetores da Leishmaniose Tegumentar (LT) são insetos conhecidos popularmente, dependendo da localização geográfica, como mosquito palha, tatuquira, birigui, entre outros. A transmissão da Leishmaniose Tegumentar (LT) ocorre pela picada de fêmeas infectadas desses insetos. São numerosos os registros de infecção em animais domésticos. Entretanto, não há evidências científicas que comprovem o papel desses animais como reservatórios das espécies de leishmanias, sendo considerados hospedeiros acidentais da doença. No homem, o período de incubação, tempo que os sintomas começam a aparecer desde a infecção, é de, em média, 2 a 3 meses, podendo apresentar períodos mais curtos, de 2 semanas, e mais longos, de 2 anos.

Hospedeiros

A interação reservatório-parasito é considerada um sistema complexo, na medida em que é multifatorial, imprevisível e dinâmica, formando uma unidade biológica que pode estar em constante mudança, em função das alterações do meio ambiente. São considerados reservatórios da LT as espécies de animais que garantam a circulação de leishmanias na natureza, dentro de um recorte de tempo e espaço.

Infecções por leishmanias que causam a LT foram descritas em várias espécies de animais silvestres, sinantrópicos e domésticos (canídeos, felídeos e equídeos). Com relação a esse último, seu papel na manutenção do parasito no meio ambiente ainda não foi definitivamente esclarecido.

Fonte: Ministério da Saúde

Leia também: Rio Branco é a primeira capital do país a vacinar mais de 70% da população contra Covid-19

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