A acreana Marina Silva, ex-ministra e deputada federal eleita por São Paulo pelo partido Rede Sustentabilidade, tomou posse na tarde desta quarta-feira, 4, no Palácio do Planalto, em Brasília, como ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.
Sua escolha para o cargo foi anunciada no dia 29 de dezembro do ano ado, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marina já foi titular da pasta nos dois primeiros governos do petista (2003 e 2008).
A posse da nova ministra do Meio Ambiente foi uma das mais concorridas. Duas horas antes do início do evento, uma grande fila já se estendia ao redor do local onde a acreana foi empossada.
A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) comentou em suas redes sociais sobre a escolha da acreana para o cargo. “ O meio ambiente, o ambientalismo, educação ambiental e climática, água, terra, ar, rios, e mares, nossa floresta, todos os bichos, a vida em sua plenitude, tudo toma posse agora, junto com Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente”, destacou a parlamentar.
Trajetória política
Marina Silva ou 16 anos (2 mandatos) no Senado representando o Estado do Acre, de 1995 a 2011. Antes, foi vereadora da capital Rio Branco, de 1989 a 1991. Nas eleições de 2010, concorreu à Presidência da República pela 1ª vez. Ficou em 3º lugar, com 19,33% dos votos válidos. Em 2014, seria vice de Eduardo Campos.
Com a morte do ex-governador, assumiu a cabeça da chapa, terminando novamente em 3º, com 21,32%. Naquele ano, chegou a ameaçar a reeleição da então presidente Dilma Rousseff (PT). A campanha petista, porém, fez forte promoção contra a adversária na TV.
Foi quando a relação entre a ex-ministra e o partido se esgarçou. Na última tentativa ao Planalto, em 2018, recebeu apenas 1% dos votos.
No pleito de 2022, disputou o cargo de deputada federal por São Paulo e foi eleita com 237.526 votos. Em setembro, após um período sem relações com a cúpula petista, Marina anunciou apoio a Lula na disputa pela presidência e participou ativamente da campanha petista no 1º e 2º turno. A acreana é
Marina deixou o PT em 2009 depois de 30 anos no partido e migrou para o PV. Depois, ou pelo PSB antes de ir para a Rede Sustentabilidade, partido que fundou em 2013 e teve o registro aprovado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2015.
A acreana, de 64 anos de idade, é reconhecida internacionalmente pela defesa da preservação do meio ambiente, em especial da floresta amazônica.
