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Quando o prazer vira tormento: a realidade pouco conhecida da Síndrome da Excitação Genital Persistente 2r5543

Quando o prazer vira tormento: a realidade pouco conhecida da Síndrome da Excitação Genital Persistente

Imagine viver com sensações intensas de excitação genital que surgem de forma inesperada, sem qualquer estímulo sexual e, pior, sem alívio duradouro. Parece enredo de um filme exagerado, mas essa é a realidade de quem tem a Síndrome da Excitação Genital Persistente (PGAD, na sigla em inglês), uma condição rara e debilitante que desafia médicos e pacientes. Ao contrário do que o nome sugere, a PGAD não tem relação com desejo sexual elevado. Pelo contrário: muitas pessoas que sofrem com a síndrome relatam angústia extrema, dificuldades para dormir, trabalhar e até manter relações sociais. A excitação surge de maneira espontânea, podendo ser desencadeada por vibrações, movimentos, estresse ou, simplesmente, sem motivo aparente. Orgasmos não aliviam a sensação — e, em alguns casos, podem até intensificá-la. A medicina ainda tenta entender as causas da PGAD. A causa seria neurológica? Hormonal?Vascular? Psiquiátrica? As respostas são tão complexas quanto os sintomas. O que se sabe é que o impacto emocional é devastador, levando muitos pacientes a desenvolverem ansiedade, depressão e isolamento social. Infelizmente, o desconhecimento sobre a síndrome faz com que muitos profissionais de saúde subestimem ou descredibilizem o sofrimento de quem vive com essa condição. Assim, pacientes enfrentam não apenas os sintomas físicos, mas também o peso da incompreensão. Falar sobre a PGAD é necessário para quebrar tabus e ampliar a pesquisa sobre o tema. Porque, quando o prazer se torna um tormento, a resposta não pode ser o silêncio. 5r51t

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