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Grafismos do povo Huni Kuĩ se tornam patrimônio cultural do Brasil: ‘primeiro patrimônio imaterial genuinamente acreano’

Iphan reconheceu o bem cultural durante a 107ª Reunião do Conselho Consultivo nesta terça-feira, 25.

Assessoria por Assessoria
26/03/2025 - 07:16
Foto: Mariana Alves/Iphan

Foto: Mariana Alves/Iphan

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o ano em que a Política de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial completa 25 anos, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu e o Kene Kuĩ – conjunto de saberes e técnicas envolvidos na produção dos grafismos do povo Huni Kuĩ, originário da Amazônia Ocidental – como patrimônio cultural do Brasil. O pedido de registro do novo patrimônio foi votado e aprovado por unanimidade, nesta terça-feira (25/03), durante a 107ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão colegiado de decisão máxima do Iphan para decisões sobre registros e tombamentos de bens culturais, no auditório do Iphan Sede, em Brasília (DF).

O pedido de registro do Kene Kuĩ no Livro dos Saberes foi feito ao Iphan no ano de 2006, por meio do documento assinado por 127 representantes de comunidades e organizações indígenas do povo Huni Kuĩ (Kaxinawá), como a Associação dos Produtores Kaxinawá da Aldeia Paroá (Aprokap), a Organização dos Povos Indígenas do Rio Envira (Opire); a Associação dos Seringueiros, Agricultores e Artesãos Kaxinawá de Nova Olinda (Aspakno); a Organização do Povo Huni Kuĩ do Alto Purus (Opiharp) e a Federação do Povo Huni Kuĩ do Acre (Fephac).

“É uma luta de muitos anos e um sonho coletivo realizado. Hoje o Iphan entregou o produto final que é o reconhecimento pelo estado brasileiro da nossa manifestação cultural”, disse o presidente da Fephac, Cacique Ninawa Huni Kuĩ.

A indígena, conselheira do conselho consultivo e relatora do processo de registro, Naine Terena de Jesus, destacou que “o contato do povo Huni Kuĩ com os não indígenas, entre os séculos 19 e 20, foi de extrema violência, num processo de tentativa de extermínio físico e cultural, e que o registro de suas práticas e saberes como patrimônio cultural do Brasil nos permite pensar criticamente no processo histórico e sócio-cultural sofrido por eles”.

A relatora disse, ainda, que a busca e escuta ativa do Iphan foi primordial para o sucesso do registro do Kene Kuĩ. “Dar voz não é o fator essencial para a equidade. O fator essencial é a escuta honesta, pois a voz sempre existiu, porém nem sempre foi ouvida, gerando processos de apagamento, muitas vezes proposital”, disse Naine Terena em seu parecer técnico.

Para o superintendente do Iphan no Acre, Stênio Melo, o reconhecimento dos grafismos do povo Huni Kuĩ resgata uma cultura milenar indígena. “É o primeiro patrimônio imaterial genuinamente acreano. É representado através da tecelagem, da pintura corporal e faz parte da subsistência do povo Huni Kuĩ. É o Iphan dando vida a quem merece ter vida”, disse.

Antes mesmo do pedido de registro junto ao Iphan, os Huni Kuĩ já haviam realizado pesquisas sobre o Kene Kuĩ com o apoio de organizações indigenistas, produzindo uma vasta documentação financiada por meio de editais de fomento à cultura ao longo dos anos. Ainda assim, havia a demanda pelo reconhecimento e salvaguarda deste patrimônio, que se encontrava em desuso entre os jovens indígenas de algumas aldeias, ao mesmo tempo em que os usos considerados indevidos se expandiram.

Virou patrimônio cultural, e agora?

A partir de agora, o corpo técnico do Iphan e os detentores do bem cultural, juntos, vão desenvolver políticas públicas para a proteção do Kene Kuĩ, como oficinas de salvaguarda, pesquisas de campo e consultas públicas, fortalecendo o desenvolvimento de formas de transmissão.

Kene Kuĩ, grafismos do povo Huni Kuĩ

O povo Huni Kuĩ é originário da Amazônia Ocidental, na fronteira entre o Brasil e o Peru. Atualmente, habitam o estado do Acre e sul do Amazonas. O Kene Kuĩ é um conjunto de conhecimentos técnicos e rituais, materiais e imateriais, que envolvem a produção de padrões gráficos realizados pelo povo Huni Kuĩ. Suas produções envolvem tecelagem, cestaria, pintura corporal, cerâmica, produção de redes e miçangas, entre outros objetos. Mais do que uma manifestação artística, o Kene Kuĩ é considerado uma linguagem visual que incorpora saberes sobre o universo cosmológico, as relações sociais, as práticas rituais e os modos de vida do povo Huni Kuï.

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Os grafismos dos Kene possuem uma estética que equilibra simetria e assimetria, figura e fundo, e utiliza padrões geométricos elaborados que narram histórias e refletem uma cosmologia rica e complexa. Tradicionalmente, a produção do Kene é realizada majoritariamente por mulheres, que desempenham o papel de “aïbu keneya” (mestras do desenho), transmitindo os saberes por meio de práticas orais, cânticos e rituais. O aprendizado dos Kene inclui também a observação e a relação com os “yuxibu” (seres da floresta), que inspiram e guiam a criação gráfica.

Foi nesse contexto que o pedido de registro do Kene como patrimônio cultural do Brasil foi discutido e solicitado pelo povo Huni Kuĩ. Foi destacado, no pedido de registro, que o Kene Kuĩ é uma das principais referências identitárias para o povo Huni Kuĩ, havendo a necessidade de se garantir o reconhecimento deste bem cultural enquanto conhecimento tradicional.

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