O Acre permanece em segundo lugar no ranking nacional da dengue, com uma taxa de 888,9 casos prováveis a cada 100 mil habitantes, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. As informações são referentes às 15 primeiras semanas epidemiológicas de 2025, encerradas em 12 de abril.
O Estado fica atrás apenas de São Paulo, que lidera com 1.241,5 casos prováveis por 100 mil habitantes e já soma 570.732 notificações da doença no ano.
No Acre, foram contabilizados 7.828 casos prováveis de dengue até o momento, com três mortes confirmadas. A taxa de letalidade entre os casos prováveis é de 0,04%, subindo para 9,68% nos casos considerados graves.
O perfil das pessoas acometidas segue um padrão observado em outras regiões do Brasil: mulheres (54%), na faixa etária entre 20 e 29 anos, e pardas (87,4%) formam a maioria dos casos.
No cenário nacional, o número de infecções por dengue chegou a 983.138, com 622 óbitos confirmados e 741 ainda sob investigação. O coeficiente de incidência no país é de 462,5 casos por 100 mil habitantes, o que mostra que a taxa acreana está quase o dobro da média nacional.