No Acre os pacientes enfrentaram, em 2024, uma média de espera de 43 dias para conseguir um atendimento médico pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os dados são do site Brasil Em Mapas, e utiliza como base os dados do Ministério da Saúde.
Apesar disso, esse tempo é significativamente menor do que o vivido por quem reside em Brasília, onde a demora ultraa os 150 dias, o equivalente a 5 meses. Além disso, em algumas áreas do DF, os pacientes ainda enfrentam espera de anos para conseguir consultas com especialistas.
Por outro lado, o estado do Piauí se destaca como o que tem o menor tempo de espera, com uma média de apenas 10 dias. Esse dado coloca o Piauí à frente na organização e eficiência do SUS, contrastando com os longos períodos de espera observados em outras regiões do país.
Estados do Sudeste, como São Paulo, têm uma média de 67 dias, já as regiões do Norte e Nordeste apresentam tempos mais curtos, com 55 dias, na média geral do Norte; e 29 dias, no Nordeste, refletindo uma melhor ibilidade em algumas dessas áreas.
Crise no DF e no Amazonas
A crise de saúde no Distrito Federal se agrava com relatos de médicos pedindo demissão devido à exaustão, um reflexo da sobrecarga do sistema. O SindMédico-DF destaca que, apesar de um orçamento bilionário, o governo local tem priorizado investimentos em outras áreas, como parques, em detrimento de saúde e educação. A escassez de profissionais de saúde e a baixa remuneração fazem com que o atendimento à população seja cada vez mais comprometido.
No Amazonas, a situação é semelhante. A falta de gestão eficiente e a precariedade no sistema de saúde também são fatores que contribuem para as altas taxas de espera, prejudicando diretamente os cidadãos que dependem do SUS.