O Acre registrou, em 2024, uma renda média real de R$ 2.563, abaixo da média nacional de R$ 3.225. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira, 30, pelo site Brasil em Mapas, com base Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), do IBGE.
O Distrito Federal lidera com folga, com uma média de R$ 5.043, enquanto o Maranhão ocupa a última posição, com apenas R$ 2.049.
Apesar de o rendimento médio acreano estar distante do topo, ele ainda supera o de estados como Maranhão, Ceará, Bahia e Piauí. A diferença entre a maior e a menor renda do Brasil é expressiva: o valor recebido em Brasília equivale a quase 2,5 vezes o que se ganha no Maranhão. A pesquisa atribui a alta renda do Distrito Federal à forte presença do funcionalismo público, o que eleva artificialmente a média da remuneração.
Em termos de crescimento, o Brasil apresentou, em 2024, o maior valor já registrado na série histórica da PNAD-C, com uma alta de 3,7% em relação a 2023 — que já havia mostrado avanço de 7,2%. A recuperação salarial ocorre após dois períodos críticos recentes: a crise econômica de 2015-2016 e os impactos da pandemia da Covid-19, entre 2020 e 2021.
Os estados que mais se destacaram em crescimento de renda em 2024 foram Pernambuco (20%), Alagoas (17%) e Sergipe (16,5%). Em contrapartida, algumas unidades da federação apresentaram queda, como Paraíba e Piauí (ambos com -8%), Amazonas (-7,3%) e Pará (-4,3%).