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Lula parabenizou Marina por se retirar de sessão após ataque no Senado 581u72

Lula parabenizou Marina por se retirar de sessão após ataque no Senado

Foto: Reprodução 2g714n

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou publicamente pela primeira vez sobre os ataques sofridos pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por senadores, na última terça-feira (27/5). A fala ocorreu durante uma coletiva de imprensa convocada pelo Palácio do Planalto, na manhã desta terça-feira (3/6).

“A companheira Marina Silva é da mais extraordinária lealdade ao governo. Tenho 100% de confiança nela. Eu liguei pra ela dando os parabéns pela atitude de ter se retirado depois das ofensas que fizeram à ela”, afirmou Lula.

Entenda o que aconteceu

Licenciamento Ambiental
Outro assunto tratado por Lula durante a coletiva de impressa foi ao projeto de lei (PL) do licenciamento ambiental, apelidada de PL da Devastação por ambientalistas.

Sobre o PL, o presidente disse que tudo que é aprovado a pela sua mesa. “Vai continuar sendo motivo de atrito sempre. Divergência entre quem concede e quem quer receber. Isso vale pra qualquer área do governo. O que precisamos é ter paciência que nada deixa de ser resolvido sentado numa mesa de negociação”.

Lula afirmou, ainda, que quando a pauta chegar à sua mesa ele irá analisar a proposta. ” Quando chegar eu vou dizer se concordo ou não”.

Um dos pontos mais sensíveis da proposta é a Licença Ambiental Especial (LAE), que visa agilizar o licenciamento de empreendimentos considerados estratégicos para o país. Outro trecho polêmico do texto estabelece que a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) será baseada em autodeclaração do empreendedor, o que dispensa estudos prévios de impacto e definição de condicionantes.

Membros importantes da equipe de governo de Lula não se opõem ao projeto de lei do licenciamento ambiental, o que colocou a ministra Marina Silva em posição isolada contra a proposta. O Ministério do Meio Ambiente afirma que , a matéria tem problemas porque exclui comunidades tradicionais do processo de licenciamento e dispensa estudos prévios de impacto para empreendimentos de médio porte.

Por: Metrópoles

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