O Seminário Internacional Txai Amazônia, realizado de 25 a 28 de junho, no eAmazônia da Universidade Federal do Acre, terá uma programação intensa e inteiramente gratuita. O evento promete ser um palco crucial para discussões aprofundadas sobre a bioeconomia na região amazônica, especialmente em relação ao sobre ‘Extrativismo Sustentável e seus Impactos para a Economia da Amazônia’, que compõe o eixo “Bioeconomia Amazônica: Produtos e Serviços” e promete ser um marco nos debates sobre o futuro da floresta em pé.
O pesquisador da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], Eufran Amaral, ressalta a importância do extrativismo sustentável como a base para a preservação da floresta e para a prosperidade das comunidades locais. “A Amazônia é um bioma florestal, e o extrativismo é, de fato, a base para manter a floresta em pé e garantir valor a ela, assegurando que as pessoas que vivem na floresta tenham condições de melhorar sua forma de vida, mantendo-a”, explica Amaral.
O sobre extrativismo sustentável buscará iluminar a relação intrínseca entre a geração de renda e a conservação ambiental. Serão discutidos produtos madeireiros e não madeireiros já conhecidos, além do potencial de outros que ainda não foram explorados ou que podem ser fortalecidos, como os serviços ambientais, a borracha e a castanha – produtos historicamente importantes para o desenvolvimento econômico da região.
Para Eufran, o Seminário Txai Amazônia é um “ponto de encontro, um ponto de convergência de energia, de saberes de diferentes atores com um objetivo comum, que é, de fato, o desafio para avançar com a estratégia sustentável na Amazônia”. Essa troca de conhecimentos e experiências é vista como fundamental para potencializar as oportunidades de uma nova economia para a Amazônia, onde a floresta em pé gera valor e beneficia diretamente as comunidades locais.
Após as discussões do , a expectativa é que o Seminário Txai Amazônia possa gerar recomendações claras e objetivas para todos os envolvidos na economia amazônica – governo, setor privado, sociedade civil e comunidades. O objetivo é que essas recomendações sirvam como um guia prático para avançar na agenda de desenvolvimento econômico, garantindo um futuro mais próspero e conservado para a Amazônia.
“O extrativismo pode, de fato, avançar para uma Amazônia 4.0, assim como o extrativismo 4.0, onde tenhamos informação robusta com alta qualidade da distribuição dos produtos florestais, utilizando drones, modelagem digital, inteligência artificial, laser para mapear a floresta em três dimensões e garantir uma exploração cada vez mais sustentável. Uma exploração que consiga retirar o produto, garantindo a sua regeneração pela floresta. Essa é a chave”, destaca o pesquisador.
sobre Extrativismo Sustentável
Mediando por Eufran Amaral, o sobre ‘Extrativismo Sustentável e seus Impactos para a Economia da Amazônia’ será promovido no segundo dia do evento, 26 de junho, às 10 horas. Para acompanhar presencialmente o debate, os interessados devem efetivar sua inscrição por meio do site txaiamazonia.com.br.
Sobre o Txai Amazônia
Realizado pelo Instituto Sapien – Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) dedicada à pesquisa e gestão para o desenvolvimento regional –, em colaboração com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), o Governo do Estado do Acre, por meio das Secretarias de Estado de Povos Indígenas (SEPI), Planejamento (SEPLAN), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre (FAPAC) e mais de 20 instituições acreanas, o Seminário Internacional Txai Amazônia se apresenta como uma plataforma para a formulação de soluções inovadoras, integrando conhecimento técnico-científico, inovação e sabedoria ancestral.
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